A discussão sobre a legalização dos jogos de azar com a possibilidade da reabertura dos cassinos no Brasil é longa, se arrasta a muitos anos no Congresso e, pelo que tudo indica, vem ganhando novos contornos.
São vários projetos de lei nesse sentido tramitando no Congresso e um grande lobby no sentido de derrubar a resistência de parte do executivo e da bancada religiosa que, inicialmente, são contra a reabertura dos Cassinos.
Mesmo num país que o jogo clandestino é uma realidade, mesmo com um banco público gerenciando apostas feitas em lotéricas, mesmo com jogos on line a disposição de qualquer um, ainda sim os rasos argumentos de que traria prejuízos sociais, fomentaria a prostituição e que seria mais uma forma de se lavar dinheiro ganham alguma guarida para essa minoria.
Na prática, o cenário clandestino do jogo não traz receita, não gera maciços investimentos e, nem tão pouco, traz dinheiro novo do turismo internacional para as regiões.
A alteração daria uma injeção de ânimo no setor hoteleiro, um dos mais afetados com a pandemia, gerando uma expectativa muito positiva de novos investimentos, oportunidades e novos postos de trabalho diretos e indiretos.
Em que pese o meu profundo respeito à diversidade cultural religiosa, o povo não pode ficar refém de políticos que se posicionam em consonância apenas com a religião que seguem e que não defendem nem buscam o que seria melhor para o país, tratando os brasileiros como verdadeiros inimputáveis.
