Muitos colegas advogados ainda se gabam por ter um número enorme de processos em suas “prateleiras” ou, ainda, pelas infindáveis páginas escritas em uma inicial, contestação ou recurso.
Se você é um desses ou pior, contratou um advogado desses, desculpe a franqueza, talvez seja hora de rever seus conceitos e/ou suas contratações.
Lógico que o trabalho técnico com as ações, defesas, audiências e recursos são imprescindíveis, contudo, pela demora nos tribunais e surpresas desfavoráveis em resultados, entra em cena a arte de negociar como ferramenta tão ou mais importante do que aprendemos nos bancos da faculdade ou durante as nossas carreiras.
É na negociação que se obtêm informações e influencia comportamentos e, ainda, se previne litígios, põe fim a processos longos, geram receitas e evitam perdas, ou seja, é na negociação que chegamos ao resultado desejado pelo cliente.
Um simples telefonema e uma negociação séria e profissional pode poupar anos de trabalho e frustrações, trazendo resultados rápidos para o cliente e, também, para o advogado.
O advogado que não fizer parte dessa advocacia negocial moderna estará, em breve, fora do mercado, da mesma forma que aqueles que não estiverem nas redes sociais, que não criarem conteúdo digital gratuito, ou, ainda, aqueles que continuarem reclamando da concorrência que, em última análise, poderia nem existir, caso o profissional conseguisse enxergar o mar de oportunidades que está a sua frente.
