Pela busca de mão de obra especializada ou um maior alcance logístico ou, ainda, pela escala e diminuição de custos, as empresas não conseguem seus objetivos hoje sem a interação com terceiros.
E em um cenário desafiador e de mudança de cultura onde a reputação das empresas estão intimamente ligadas a reputação daquelas com quem ela se relaciona, os processos de due diligence se mostram ferramentas importantes para mapear os riscos dessa relação e, em última análise, identificar os melhores parceiros.
O ideal, mas nem sempre possível, é conhecer o terceiro antes de qualquer relação comercial, o mercado que ele atua e sua reputação. Quando isso não é possível, é imperioso garantir, pela via contratual, a possibilidade de rescindir a relação no caso de apontamentos que possam gerar riscos à imagem da contratante.
A implementação do due diligence com terceiros passa por setores da empresa como a financeira, regulatória, jurídica e principalmente compliance, que podem ajudar, em suas especialidades, na percepção dos riscos em se relacionar com determinada empresa.
Mesmo para empresas menores, onde, em alguns casos, os setores acima descritos estão personificados apenas pelos sócios, precauções e procedimentos simples como obtenção de certas informações com o próprio terceiro, com o mercado e a análise dessas informações poderão poupar prejuízos financeiros e arranhões na reputação.
